Carol/Ana - Capítulo 7

Ana entrou na sua rua quando avistou alguns carros da polícia parados perto de sua casa. Imaginou que iria passar por mais algumas perguntas na tentativa frustrante da polícia encontrar o assassino de seus amigos. Estava quase se aproximando da casa quando viu Daniela e Heberto saindo de sua casa. Percebeu então que ela já havia contado a polícia quem era a assassina. Abaixou-se rapidamente e entrou em um carro que estava aberto. Era um carro da polícia.
De dentro da casa também saíram o delegado Kennedy e a agente Claudia. Kennedy pediu que os jovens esperassem em seu carro que ele iria levá-los em segurança até suas casas. Os dois foram.

Carol/Ana - Capítulo 6

Heberto estava afinando as cordas de seu violão quando a porta começou a ser socada desesperadamente. Ele correu para atender e se assustou quando Daniela entrou correndo.
- Dani? O que aconteceu?
- É a Carol! Ela tentou me matar!
- Tentou te matar? Do que você está falando?
- Ela matou a Bruna e o Edu e agora tentou me matar.
- Espere ai que eu vou buscar um copo de água para você e quando você se acalmar você poderá me explica essa historia direito.

Carol/Ana - Capitulo 5

Na manhã seguinte Ana acordou sorridente, colocou o CD que havia roubado da casa de Bruna e foi tomar seu banho. A música a trazia felicidade, mas a felicidade fora interrompida pelo som da campainha. Trocou de roupa bem rápido e desceu para ver quem era. Chegando à sala encontrou seu tio Jackson conversando com uma policial de cabelos cacheados. A bela policial se apresentou como Claudia, e disse que precisava falar com Carol sobre os últimos acontecimentos.

Carol/Ana - Capítulo 4

Após o velório, Eduardo resolveu ir direto para sua casa, ainda estava abalado demais pelo que havia acontecido com a Bruna. Ao chegar à rua de sua casa, Eduardo avistou Carol sentada na sua calçada.
- Carol? O que você faz aqui?
- Eu precisava muito falar com você.
- Vamos entrar. Por que você não foi no velório da Bruna?
- Eu não me senti a vontade de ir.
Ao entrarem, Ana abraçou Eduardo por trás, o jovem estranhou aquela atitude, então virou-se para ela. Todos sabiam que Eduardo se apaixonara por Carol desde que a conheceu, infelizmente o destino fez com que Carol começasse a namorar com Heberto, seu melhor amigo.

Carol/Ana - Capítulo 3

Os ponteiros do relógio marcavam 2:45 da manhã quando o delegado Kennedy chegou ao local do crime já cheio de policiais. Uma jovem estava morta sobre uma mesa. Seu corpo estava completamente despido e totalmente roxo. Seu crânio estava meio aberto. Seu olho direito solto perto do rosto, deixando um vácuo no seu lugar de origem. No canto da sala, caído no chão e se acabando de chorar, estava o pai da jovem.
Kennedy saiu da cozinha e foi ao encontro de sua melhor agente, Claudia, que tinha mandado chamar a perícia para examinar o corpo. Não precisou examinar muito para constatar que a causa da morte havia sido as pancadas, causadas por um taco de beisebol. Não haviam encontrado impressões digitais nem sangue de outra pessoa no corpo da jovem, e não havia indícios de briga, constatando que a vítima não teve a chance de se defender e lutar contra seu agressor.
O pai da jovem fizera Claudia e Kennedy prometerem que fariam tudo o que fosse possível para prenderem o responsável por aquela atrocidade. Infelizmente não seria tão fácil assim, pelo menos para um dos dois.

Carol/Ana - Capítulo 2

Ana, além de controlar do corpo de Carol, tinha também o controle de sua memória, e foi com a ajuda da memória de Carol que Ana fez uma lista com o nome dos melhores amigos de Carol, aqueles que fizeram com que as duas se separassem.
A lista continha o nome dos oito melhores amigos de Carol, e por último o nome do namorado dela: 1 – Bruna; 2 – Eduardo; 3 – Daniela; 4 – Augusto; 5 – Ludimara; 6 – Muriel; 7 – Monique; 8 – Berenice; 9 – Heberto.


Após o termino da lista, Ana resolveu visitar a primeira das amigas de Carol, Bruna. A casa dela ficava um pouco afastada da cidade, era quase um sítio, seu pai criava abelha e vendia mel. Era aproximadamente cinco horas da tarde quando Ana chegou à casa de Bruna, pelo horário a menina ainda estaria sozinha.


Carol/Ana - Capitulo 1

Existem muitas maneiras de evitar a solidão, ninguém saberia disso melhor que Carol.
Afastada da cidade grande, crescia Carol Albuquerque com seus pais em um sítio. Carol ainda com sete anos de idade ia para a cidade apenas para estudar. A cidade mais próxima não era muito grande, e na sua turma só tinham 12 alunos. Poucas pessoas estudavam, mas a educação já estava evoluindo bastante. Um dia Margarida, professora de Carol, pediu para suas crianças fazerem uma atividade diferente, escrevendo o nome de um amigo. Carol, que não tinha nenhum amigo, não escreveu nada no papel. No dia seguinte Margarida chamou Carol em um canto da sala e lhe entregou uma boneca de pano, com cabelos pretos e um sorrisinho ingênuo no rosto.