A Professora

Ao entardecer daquele dia as provas haviam sido feitas e agora sobre a forte luz do luar lá estava ela, a professora, corrigindo todas elas. As notas tinham sido as mais baixas possíveis: 0.5, 2.0, 4.0, vez por outra aparecia uma 7.0. As notas azuis eram separadas das demais, não eram muitas, cerca de cinco ou menos. Terminou de corrigir todas as provas antes que o relógio pudesse anunciar um novo dia. Jogou as provas de notas vermelhas no chão de sua sala, bebeu uma taça de vinho e despiu-se. Deitou sobre as provas, as mãos doloridas de tanto corrigir provas tocou-lhe cada parte do seu corpo, do rosto foi descendo e acariciando os seios fartos, a barriga seca e descendo um pouco mais para atingir o local desejado. Era jovem, bonita, mas continuava solteira, haveria algum tipo de homem aceitaria um fetiche tão estranho quanto o dela de reprovar os alunos. Começou a passar os olhos pela vermelhidão das notas. Perdeu-se em seu mundo, em sua loucura. E ficou deitava ali a noite toda, sentindo prazer.

FIM